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quarta-feira, 23 de março de 2011

Três jornalistas detidos no final de semana são libertados em Trípoli

Dois repórteres da AFP e um fotógrafo da Getty Images foram para um hotel.
Eles haviam sido detidos em Ajdabiya, leste do país.

Dois jornalistas da agência de notícias France Presse (AFP) e um fotógrafo da Getty Images, detidos no sábado (19) na região de Ajdabiya, leste da Líbia, foram libertados na noite desta terça-feira (22) em Trípoli.
Os jornalistas Dave Clark e Roberto Schmidt, e o fotógrafo Joe Raedle já estão no hotel Rixos, no centro de Trípoli.
O presidente da AFP, Emmanuel Hoog, destacou que “todos aqueles que pensam a cada instante que a liberdade não é apenas uma palavra se alegram profundamente por Dave Clark, Roberto Schmidt e Joe Raedle recobrarem esta mesma liberdade, tão necessária para a expressão de suas vidas, de seu talento e de sua profissão”.
Jornalistas Dave Clark e Roberto Schmidt e o fotógrafo Joe Raedle chegam a um hotel no centro de Trípoli. (Foto: Imde Lamloum / AFP Photo)
Jornalistas Dave Clark e Roberto Schmidt e o fotógrafo Joe Raedle chegam a um hotel no centro de Trípoli. (Foto: Imde Lamloum / AFP Photo)
“Estas libertações são fruto de toda uma equipe, de toda uma redação e de toda uma empresa. Agradeço, dentro da empresa, a todos e a cada um por sua mobilização, ao governo francês por sua determinação para encontrar uma saída justa e feliz (...) e às autoridades líbias por sua rapidez, após meu pedido urgente de libertação de jornalistas cuja única missão era relatar a realidade da situação que enfrenta hoje a Líbia”, acrescentou Hoog.
A decisão de libertar os três jornalistas tinha sido anunciada horas antes pelo porta-voz do regime líbio, Mussa Ibrahim.
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“O líder da revolução (Muammar Kadhafi) recebeu um pedido da agência francesa de notícias, de seu presidente Emmanuel Hoog, e o líder basicamente pediu que o Estado líbio e o governo libertem esses jornalistas e, de fato, eles serão libertados em uma ou duas horas”, disse Ibrahim. “Poderão retornar com suas famílias, se for seu desejo, ou permanecer e trabalhar legalmente em Trípoli”, emendou.

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