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sexta-feira, 18 de março de 2011

G7 anuncia ação conjunta para conter alta do iene

Expectativa é de que a decisão acalme os mercados globais.
Moeda japonesa está sob pressão de alta desde o terremoto de sexta-feira.


Os ministros de Finanças do G7 ( Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Itália) anunciaram nesta sexta-feira (18 no horário do Japão, noite de quinta no Brasil) que intervirão de forma coordenada nos mercados de câmbio na sexta-feira para apoiar a economia japonesa, segundo um comunicado divulgado pelo Departamento do Tesouro dos EUA.
A decisão é a forma de o grupo que reúne os países mais ricos do mundo demonstrar apoio ao Japão, que vive uma crise nuclear.
A decisão é a forma de o  grupo que reúne os países mais ricos do mundo demonstrar apoio ao Japão, que vive uma crise nuclear. A expectativa é de que a decisão acalme os mercados globais depois de uma semana de forte oscilação e muitas vendas entre os investidores.
O ministro das Finanças japonês, Yoshihiko Noda, disse que o Japão compraria dólares/ienes no mercado a partir das 9h (horário local): o mercado asiático já funciona na manhã desta sexta. Outros bancos centrais irão agir quando seus mercados abrirem, acrescentou.
Minutos depois do anúncio o mercado asiático já respondia positivamente: principal índice da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, abriu o pregão desta sexta-feira (9h horário local do Japão e 21h pelo horário de Brasília) em alta de 1,35%, aos 9.083 pontos. Já o Topix, que reúne todos os valores da primeira seção, subiu 1,27%, aos 821 pontos.
A moeda japonesa está sob pressão de alta desde que o desastre natural gerou expectativas de que empresas de seguro do Japão tenham de reduzir os investimentos no exterior para levantar recursos para cobrir os danos no país.
"O excesso de volatilidade e os movimentos desordenados nas taxas de câmbio têm repercussões adversas para a estabilidade econômica e financeira", assinala o comunicado que chega depois de o iene ter alcançado os números mais altos frente ao dólar.
(Com informações da EFE e da Agência Estado)

FONTE:G1.COM.BR

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